sexta-feira, 2 de março de 2007

Belize 2/03

Vista
externa
do hotel











Acordei às 6 da manhã, não conseguia dormir mais; tomei um banho, fiz um café e procurei algo pra comer. Achei um croissant de presunto e queijo, no Café do Hotel, divino!

Então saí para ir à companhia marítima checar a minha moto. Quando cheguei lá……. Ah, aí começa outra novelinha! E olha que não faz nem 18 horas que estava no país, depois das três horas de espera, na primeira novela da imigração.

Chegando lá, disseram que eu teria que procurar um “Broker”, um despachante pra cuidar da papelada, a fim de liberar minha moto na alfândega, na segunda feira. Ninguém em Miami havia mencionado nada disso. Mas, tudo bem! Bom, indicaram-me um despachante o qual me disse que eu precisaria do recibo da moto pra poder pagar imposto sobre ela, para retirá-la do porto. Então disse a ele que eu não estava importando a mercadoria, que era minha e que sairia do país em poucos dias. Bom, liga de cá, liga de lá, e ele me disse que eu teria que arrumar os papéis. Então, ele fez umas ligações, várias por sinal, e conseguiu declarar a moto como se ela valesse US11,000 dólares, o que foi um alívio pra mim porque ela custou, com tudo que tenho nela, mais que o dobro disso. Entre esses arranjos, tive que voltar ao hotel, pegar o documento original pra deixar com ele, e depois levar novamente para o registro de que, a princípio, eu não iria precisar. Depois desse vai-e-vem, achei que tudo finalmente tinha acabado e disse a mim mesmo: “ Pegue a sua moto na segunda e vai direto pra fronteira porque você não tem licença pra rodar com ela aqui.” Aiaiaiaiai! Fiquei chateado, pois, gostaria de conhecer as ruínas do norte de Belize, a caminho de Cancun, porém não gostaria de correr o risco de algo acontecer e eu ter minha “gordinha” confiscada ou presa. Aí, o despachante pegou o telefone, fez mais três chamadas telefônicas e me disse: “Vai relaxar que eu já cuidei de tudo. Aqui em Belize o que importa é “QUEM VOCE CONHECE”. “ Então me disse que, se eu tivesse disposto a oferecer aos agentes da alfândega 50 dólares belizeanos, ele passaria o dinheiro e o número do container para aqueles que pudessem esvaziá-lo primeiro…. Obs.: A moeda local é exatamente 2 pra 1 em relação ao dólar, logo, iria me custar 25 dólares americanos a propina. Claro que paguei! Se não fizesse assim, existia ainda a chance de não conseguir pegá-la até terça, por causa do volume de containers. Aliás, acho que ainda há, não duvido de mais nada. Bem, parece, até agora, que esse assunto está resolvido. Vamos ver.

Retornei ao Hotel, suando em bicas, pulei na piscina e sai novamente para a embaixada do México para pegar meu visto. Ah, outra novela!




"Da janela
lateral, do
quarto de
dormir..."









Chegando lá, preenchi a papelada, fiz cópia do passaporte, cartão de crédito (sim, cartão, para provar que poderia me sustentar no País, durante minha estada). Mas, novamente por ser Cidadão Brasileiro, a história foi outra. Depois de responder a todas as perguntas sobre o que eu iria fazer lá, quanto tempo pretendia ficar etc, a senhorita levou meu passaporte até o cônsul que disse que não poderia me dar um visto de Trânsito pelo país, saindo pela Guatemala, se não tivesse um visto Guatemalteco em meu passaporte. Puta quil Paril! Isso já era meio-dia, eu, desacostumado do calor bravo, estava derretendo. Não desanimei porque o consulado da Guatemala era bem pertinho, quase na mesma rua do consulado mexicano, de frente pro mar... eu disse “quase”, mas demorei décadas pra chegar porque recebi três instruções diferentes, de três pessoas diferentes. Por sorte, essa parte da cidade é muito calma, quase não se vêem carros, só o mar e coqueiros. Todas as embaixadas ficam por ali, instaladas em casas residenciais. Bom, assim que consegui chegar à embaixada Guatemalteca, a história foi outra: fui super bem atendido! (só tinha eu...) Detalhe: de chinelo e bermuda!


"Via Maris"

















Lá é praia como as pequenas praias no Brasil; nada de calça e camisa de gola, nem na embaixada. Como disse, fui muito bem atendido e fiquei de papo com as duas funcionárias que lá se encontravam. Então, o cônsul vem e me diz que, por ser brasileiro, eu não precisava de visto, somente de um passaporte válido! Pedi a ele que me escrevesse isso em papel oficial e carimbasse, para que pudesse mostra na embaixada Mexicana. Ele assim fez, saí agradecendo. Chegando à embaixada, entreguei o papel à senhora que estava me atendendo. Ela viu meu outro passaporte, pediu para examinar e viu que eu tinha um visto válido para os EUA. Disse: - “Por que você não falou antes que tinha visto pros EUA? Agora ficou fácil.” Na verdade eles estavam era com medo que eu estivesse entrando pra cruzar o Rio Grande a nado ... hahaha, até parece! Nem morto!


My room.












No final das contas, era tudo por causa dos EUA; fui embora e retornei ao hotel, onde tive a chance de curtir um pouquinho a piscina, só a piscina, porque eu teria que voltar em uma hora para buscar meu passaporte. Retornei e lá estava meu visto, prontinho. Assunto resolvido, aliás, quase, porque me deram uma guia para pagar uma taxa, em um banco do México, e apresentar na fronteira, na hora de sair do país. Obs.: Tenho que sair por uma fronteira especificada no papel. Vixi Maria, 24 horas cheias de confusão!

Retornei ao hotel e quando estava começando a escrever, um segurança aparece, espancando a porta, dizendo pra sair do quarto porque havia uma AMEAÇA DE BOMBA! (Em Belize? O que queriam esconder?)


Ruas de
Belize City


















Bom, peguei meu laptop e vim pra esse restaurante lindo, aliás tenho até que tirar umas fotos depois. Ah, e meus novos amigos, Claudette e Ronald, trabalham aqui. Já tomei quatro cervas e agora retornarei pra tomar um banho porque parece que hoje rola um Auê num barzinho chamado Iguanarama. Vamo vê, depois escrevo mais!!! Fuuuuuuiiiiiiiii



De noite, fui num barzinho/night club onde se tocava reggae ao vivo, e musica caribenha, mas que povo animado, me sentei no balcao e logo ja fiz amizade com o Bartender, ficamos de papo, ai chegam dois policiais da divisao especial da polica e comecam a conversar comigo ficamos ali so de bobeira, ai chega mais gente, e vai gente e chega mais gente, de repente estavamos em quase 10 pessoas fazendo parte da mesma conversa..hahaha e estranho pra quem morou 6 anos em Boston. Final das contas, um dos policiais pirou quando eu disse que estava viajando de moto, ele saca tudo de moto e disse que ia me arrumar um distintivo da policia especial de belize pra por na jaqueta, no final das contas eu nao consegui encontra-lo de novo e fiquei sem meu distintivo…buaaaaaa!!!



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