segunda-feira, 12 de março de 2007

Guatemala - 12/03

Lancha preparada










Acordei cedo e mais uma vez o dia estava glorioso. Peguei algo pra comer e fui pra área da piscina. Dois funcionários ajeitavam tudo em volta e cuidavam do jardim. Fiquei de bobeira, assistindo às garças pescarem seu desayuno e apreciando o canto de pássaros diversos. Mais tarde, o Rodolfo manda buscar alguém pra baixar a lancha para água porque descê-la de moto não ia dar, né? (É incrível aonde 25 quetzales – o equivalente a três dólares - levam aqui!) Assim, às nove, finalmente, a lancha estava na água.

















Vida de passarinho não é mole não (ou é).

Um rapazinho que aqui trabalha estava a varrer a área externa e lhe ofereci uma cerveja. Por um instante hesitou, mas, por minha insistência acabou aceitando. Abri duas e lhe entreguei uma. Caminhei do bar até a mesa, sentei e liguei o computador. Aí aparece o rapazinho para me agradecer. Juro, haviam decorrido no máximo de 50 a 60 segundos desde que havia aberto as cerveja! Em alguns minutos ele retorna com uma sacola de supermercado preta e me pergunta: “Te gusta los tamalitos?” Respondi que sim (são as nossas pamonhas) e ele as põe na mesa e se vai. Quando estava saindo me deu a louca de perguntar se aquele não era o almoço dele. Ele disse que sim, me recusei a aceitar, mas ele disse que teria que ir a sua casa no vilarejo e lá tinha muito mais. Resolvi aceitar e ofereci outra cerveja que, dessa vez, aceitou rapidamente e logo se foi.















Sabe aquele barraco que você queria comprar...
Mais tarde o Rodolfo me contava que nesse condomínio só havia dez casas e que os vizinhos costumam chegar de avião ou helicóptero. Aí me pus a pensar na miséria que está toda ao redor, mas, separada. Para se ter uma idéia, aos bons hotéis, nas margens do rio, só se chega de lancha. Estão rodeados de uma gente miserável porém, incrivelmente hospitaleira.
Enquanto eu estava aqui, curtindo, o Rodolfo passava os dados de algumas armas que haviam sido roubada durante uma invasão à casa, que aconteceu na semana passada; escopeta, 9mm e o escambal. Ele tinha saído para ir à delegacia, antes que saíssemos para Livingstone, então aproveitei a oportunidade para escrever. Claro, ao som gostoso da timbalada: “oh la la, oh la laaaaa, oh la la, um namoro a dois, um barco a velar, oh la la!”

Bom, com toda a comoção envolvida nesse furto, tudo que se havia de resolver, demorou mais que o esperado. Então, resolvemos não ir a Livingstone hoje porque já passava das duas das tarde. Como, até esta hora, tinha ficado ora na piscina ora hidro, resolvi permanecer por mais algumas horas. Depois de virar uma “UVA PASSA” pegamos as motos e fomos até o Centro onde acabei encontrando INTERNET para mandar os e-mails de ontem e antes de ontem.



Caminho para o centro da vila























Vilarejo Rio Dulce (by night)





















Hora da Xepa.




Por ali ficamos e acabamos jantando no Bruno’s Bar, um hotelzinho e restaurante ‘a beira da água que é um charme. Mais tarde estivemos em outro lugar, também às margens do Rio Dulce, onde muitos mochileiros costumam ficar: “HOTEL BACKPACKERS”. Quatro cervas e muito papo furado depois, retornamos pra uma noite “merecida” de sono…hahaha Havia trabalhado muito e estava muito estressado!!!!!



Bruno's Bar




















Raquel













Hotel às margens do Rio Dulce



























Pscina! Porque ninguém é de ferro.