domingo, 8 de abril de 2007

De 1a 8 de abril

Manouk e Betina












de 1 a 8
de Abril

Já vou logo dizendo que hoje é dia 14 de abril, sabadão e há tempos não escrevo, mesmo porque estava acumulando um pouquinho de histórias. A Veinha já tava reclamando que nem que fosse um pouquinho eu deveria escrever…



Estevan











Em todos os dez dias que estivemos lá, não tivemos que alugar, por nem um dia, pranchas de surf nem de Body Board. Já logo de manhã, Dexter pôs três pranchas na da caminhonete e levou-nos a Madera… mar bravo!!!! A praia se inicia numa casinha onde há, embaixo, um restaurantezinho bem butequinho, e, na parte de cima tem uns quatro quartinhos e uma varanda.






















No guts, no glory...




Lá, os surfistas alugam quartos e redes para dormir! Há também a opção de acampar. Eletricidade? NEVER! Água? Só da chuva ou (de vez em quando…) de caminhão pipa. Uma opção barata para quem só quer surfar e não tá com muita grana. Caminhando, mais à frente, bem no alto do morro, há um retiro – iniciado - pra surfistas, mas que, por motivos de grana, o dono não terminou, está abandonado. Mais pro final da segunda praia, depois que se passam as pedras, tem um hotelzinho que se chama Matildas, onde se pode ficar ainda barato e com um pouquinho mais de conforto.



Há quartos com banheiro compartilhado e também as DOG HOUSES, que são quase mesmo como casinhas de cachorro. Umas casinhas de mais ou menos um metro e meio de altura, por 2 ou 3 metros, com espaço somente para dois colchões e bagagens. Muito engraçado! Custam em torno de 20 dólares as casinhas e também os quartos.



A turma do trabalho duro


















Manouk e seus óculos






No meio da tarde, a Manouk e a Heidi decidem entrar pra brincar de pegar ondas… Resultado, quilha da prancha de uma abre buraco na cabeça da outra. Fotos para provar. Bom, naquela comoção toda, sangue pra baixo, gelo em cima, Dexter leva as CHICAS pra San Juan, enquanto eu ia ao hotel pegar umas roupas pra elas. Quatro pontos depois, ainda ficamos por lá mais um tempinho pra pegar um rango e usar a Internet.

Deu quadra na cabeça...





Tô atoa,
e daí?












Os dias eram cada um mais lindo que o outro, apesar de uma secura da porra, e um vento tao forte (24 horas por dia…) que nem papagaio dava pra soltar… E, por falar em papagaio, havia uma maritaca em frente ao nosso quarto – tadinha - presa numa gaiola, com as penas cortadas, mas, uma gracinha. Pedia comida e tudo mais! Por dez dias teve vida de rainha: frutas trazidas do café da manhã e bolachas de água e sal. Passou bem, a bichinha!

Numa das noites, emprestaram-nos uma Range Rover surrada, mas que, para as estradas de terra de lá, era uma beleza! Então, fomos procurar um lugar pra sair, na “cidade”. Encontramos vários bares e também duas grandes boates ambulantes na areia da praia. Eram visitadas principalmente por europeus e americanos, e pagava-se C$180 (cordobas), o que equivale a US$10, com cervejas, cubas, hi-fi e refri à vontade. Um palco que virou um camarote, e muita musica muito ALTA, porque … vai gostar de música alta assim como na Nicarágua!!!
Em todo lugar a música está sempre estourando!!! Tocou de tudo, inclusive músicas do Terra Samba e Harmonia do Samba. Aliás, música brasileira se escuta em todo lugar na América Central, principalmente na Guatemala e Nicarágua. Ah, todo domingo, na televisão da Guatemala, há um programa com um grupo de dança que se chama PORTO BAHIA. Eles dublam músicas de AXÉ e dançam … MAAAAAALLLLL pra caralho, muito mal mesmo! São dois caras bonitos e duas meninas bonitas. Só isso!!! Mas, anyway! Ficamos na rua até às 5 da matina.
Um dia parecia repetir o outro: praia, comida boa e barata (não tanto quanto em Guate…) e um pôr do sol mais lindo que o outro. O do último dia foi o mais lindo de todos, espero que meu brotherzinho ponha algumas fotinhos da seqüência dele… viu, Vanzin?






























Lá se vai mais um dia, sim; nessa praia que não tem mais fim...


Ah, esqueci de mencionar: na noite em que saímos, quase que Manouk foi roubada; encostou um malandrinho, abriu a bolsinha dela e quase pega a grana que tinha. Ela viu em cima da hora e empurrou o rapaz. Tem que ficar esperto!!!!

Pra quem quiser visitar San Juan, há várias opções de hospedagem barata, e uma seqüência de praias pra todos os gostos. Além disso, acaba-se conhecendo muita gente de todas as partes do mundo. Conheci um americano, que estava estudando em San Jose, Capital de Costa Rica, que nos deu várias dicas de lugares pra se visitar.




Bem, a Bettina resolveu não seguir mais para o sul; quis voltar pra reencontrar um boyfriend em San Pedro, Guatemala, e acompanhar a Manouk que ainda não tinha estado lá. A Heidi se animou e perguntou se havia espaço pra ela na moto. Eu disse que só depois de montar toda a tralha é que iria ver. Se houvesse espaço, tava tudo beleza, ela podia ir comigo, mas, não tinha certeza se ia dar. No final deu, mais fácil do que pensei. Também ela é super easy going e não tem muita frescura, aliás, menos que eu! hehehe



See ya...