domingo, 4 de março de 2007

Belize 4/03

Não é
filtro de
Câmera.
é a cor da
água mesmo.








Acordei cedo e dei rumo na vida, resolvi ir de avião. Uma viagem - ida e volta- custa cerca de 50 dólares americanos, mas valeu a pena… acho que as fotos falam por si sós! Assim que desci em San Pedro, fui direto pra companhia de mergulho. Lá fui recebido por um guatemalteco, o George, que ia ser meu instrutor.

Depois de assistir a uma hora de vídeo, fomos para a água, onde treinamos todas as manobras básicas de mergulho como: tirar água da máscara, tirar o respirador da boca, técnicas de descompressão etc. Achei que ia ser muito mais difícil, mas, logo de início me senti muito à vontade, e passei o mergulho todo sem nenhum tipo de problemas e sem nenhum tipo de desconforto. Foi como que uma coisa natural, senti-me em casa, e tenho certeza de que uma das coisas que irei fazer no Brasil, agora, é tirar um certificado de mergulho. Vale a pena mesmo.

Vou mudar
de profissão.

















Bruno Cousteu..


No retorno dos recifes para o barco, passamos por uma carcaça de um barco afundado, e eu, muito xereta, fui olhar embaixo e ... tcham tchan tchan tchan... vi a cauda de um tubarão! Chamei o Geroge, que tirou uma foto marromenos porque ele não se aproximava por nada desse mundo. Estava so chilling, mas, não era muito grande, mais ou menos um metro e meio… lindo!


Vem ni
mim.

















Ao retornar à lancha, eu estava a mil por hora, então, pra acalmar fui tomar uma cerveja num buteco, onde fiquei só uns 15 minutos. O George me aparece e diz que tem a tarde de off e se eu não queria ir ver os roommates dele gravarem. Na hora; conheci uma turminha boa de serviço. O mais novinho era o Josh que gravou algumas músicas, compostas por ele mesmo. Ele manda bem.
Na varanda, estava um Rasta muito louco, que era um dos vocais e tocava um reggae no violão, enquanto eu e um cara chamado Jason, um local que é tatuador, só tomávamos uma gelada. Fiquei ali de bobeira até a hora de ir de volta pro aeroporto. O domingo havia passado como que em quinze minutos. Parece que quando ta bom passa mais rápido, né? Em todo o vôo de volta, pensei em todas as pessoas que gostaria que estivessem ali comigo. O problema é que ia ter que ter um avião muito maior!

Cheguei de volta a Belize e fui dar um pulo no Princess Casino, não pra jogar porque não vejo graça nenhuma, só fui xeretar e acabei jogando um pouquinho no caça níquel, enquanto bebia minha cerva. A garçonete era uma mulatinha novinha, uma simpatia, que se aproximou e perguntou meu nome, de onde era, aquelas coisinhas básicas. Daí, foi-se embora, mas, voltou com uma amiga que me apresentou e, como se não tivessem que trabalhar, ficaram ali ainda por uns 10 minutos. Foram- se… voltou e perguntou quando eu ia embora. Respondi: “Na terça”, e ela disse:- “Quer dizer que não vou te ver mais?” Hahaha, muito atrevida… escreveu seu telefone mas, a história ficou por isso mesmo! Em Belize as pessoas falam com você, cumprimentam e as mulheres mexem com você na rua. É até engraçado! Naquela noite estava a mil, pensando no montão de coisas que podiam dar errado, ainda não estava com a moto em mãos e vocês sabem como é, né? Não podemos contar com o ovo na galinha…

Ah, o George possui uma ONG. Ele comprou mais de 700 acres de terra no interior da Guatemala e eles ensinam os locais a como viver da terra sem destruir, e como preservar os animais da região. Estava em Belize por alguns meses porque precisava de grana. Assim que ele me mandar o site, eu passo pra que aqueles que tiverem interesse em ver um trabalho legal possam conhecer.